sexta-feira, 28 de agosto de 2009



O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quinta-feira, 27, a abertura do processo penal contra o deputado federal Antônio Palocci (PT-SP), acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter participado, quando ministro da Fazenda, da quebra e divulgação ilegal do sigilo bancário da caseiro Francenildo dos Santos Costa. Também acusado pelo MPF, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso, entretanto, não escapou da ação penal. Já o ex-assessor de Palocci no Ministério da Fazenda Marcelo Netto se livrou do processo.
Na prática, os ministros do STF votaram pela abertura ou não do processo criminal contra Palocci, Mattoso e Netto. O resultado final foi apertado, com cinco votos contra a denúncia e quatro a favor. A decisão livra Palocci do processo penal e abre caminho para suas pretenções eleitorais em 2010 - entre elas, a candidatura ao governo de São Paulo. Leia também: linkFrancenildo deixa STF antes do encerramento da sessão linkO que está em jogo no caso do caseiro Francenildo O presidente do STF e relator do caso, Gilmar Mendes, foi o primeiro a votar, e negou a abertura de processo penal contra Palocci. O presidente do STF, porém, foi favorável à denúncia contra Jorge Mattoso, ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF). No caso do jornalista Marcelo Netto, ex-assessor de Palocci, Mendes foi favorável à rejeição da denúncia. "O favorecimento de alguém num crime não é suficiente para que esta pessoa seja denunciada, caso não haja descrição de sua conduta", sublinhou Mendes, para justificar seu voto. Para o ministro, não há provas de que o ex-ministro tenha participado da divulgação do extrato da conta do caseiro. Eros Grau, o segundo a votar, também rejeitou as denúncias contra o ex-ministro da Fazenda e o jornalista Marcelo Netto. Como Mendes, Grau foi favorável à aceitação da denúncia contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal. Votação equilibrada Primeira a votar à favor da abertura de processo penal contra Palocci, a ministra Cármen Lúcia argumentou que a sequência de telefonemas e encontros relacionados na denúncia do Ministério Público Federal são indícios da participação do ex-ministro na quebra de sigilo bancário de Francenildo e da divulgação dos dados em 2006. Já o ministro Ricardo Lewandowski concordou com o voto de Gilmar Mendes. "Consultando os autos, eu vejo que os indícios de autoria relativamente a dois acusados - Antonio Palocci e Marcelo Netto - são, data vênia, débeis, frágeis e tênues. Baseiam-se em meras presunções, especulações. Não ficou minimamente comprovado um nexo entre a conduta de Antonio Palocci e Marcelo Netto e o resultado que lhes imputa, que é a divulgação desses extratos", disse Lewandowski. Como Cármen Lúcia, o ministro Carlos Ayres Brito foi favorável à aceitação da denúncia do MPF contra os três acusados. Francenildo, no STF Em seu voto, Brito afirmou: "A denúncia preenche os requisitos". Segundo ele, "a polícia ouviu 32 pessoas, fez perícias, utilizou-se de câmeras de circuito fechado, comparou depoimentos". E completou: "não há dúvida quanto a isso: houve quebra do sigilo bancário de Francenildo dos Santos Costa e houve divulgação. A materialidade dos crimes é vistosa, inescondível. Quanto à autoria, bastam os indícios". Britto também falou sobre a origem humilde do caseiro. "Esse caso é emblemático porque envolve um cidadão comum do povo, um homem simples, que teve a coragem de revelar o que lhe parecia desvio de comportamento de pelo menos uma autoridade do primeiro escalão governativo", disse. O ministro Cesar Peluso foi o quarto a rejeitar denúncia contra o ex-ministro da Fazenda. "Eu posso supor que Antonio Palocci, segundo alguns indícios, possa ter mandado, ou sugerido a Mattoso, para emitir os extratos. Não há, porém, nenhum dado concreto que diga que isso tenha deveras acontecido", afirmou Peluso. A ex-presidente do STF Ellen Gracie também rejeitou a denúncia. Foi o voto da ministra que livrou Palocci de responder a uma ação penal. Marco Aurélio Autor do mais longo e enfático voto a favor da abertura do processo criminal contra Antonio Palocci, o ministro Marco Aurélio Mello, afirmou estar claro que a quebra do sigilo de Francenildo e a divulgação dos dados para a imprensa tiveram o objetivo de desqualificar o caseiro. "Os indícios são mais do que suficientes a ter-se a sequência da ação penal", afirmou o ministro referindo-se aos outros acusados, uma vez que, com o voto de Ellen, Palocci já havia se livrado. "Não tenho como não proceder à imputação quanto ao deputado Antonio Palocci, mas proceder quanto a Jorge Mattoso", disse o ministro. "Vislumbro aqui uma estratégia. Posso imaginar que se sustentará que aquele que levantou os dados simplesmente cumpriu o dever. Espero que esse cumprimento do dever não frutifique", argumentou Marco Aurélio. O ministro Celso de Melo, foi o último a julgar, e decidiu aceitar integralmente a denúncia contra Palocci. No entanto, como nenhum ministro optou por rever o voto, Palocci se livrou do processo. Confira na lista abaixo, como cada juiz do STF votou até agora. "Não" corresponde à rejeição da abertura do processo, e "Sim" manifesta o desejo de que o ex-ministro da Fazenda seja indiciado. Gilmar Mendes (Presidente) - Não Cezar Peluso (vice-presidente) - Não Carlos Britto - Sim Eros Grau - Não Ricardo Lewandowski - Não Cármen Lúcia - Sim Ellen Gracie - Não Marco Aurélio - Sim Celso de Mello - Sim Os juízes Menezes Direito e Joaquim Barbosa estão de licença por motivos de saúde, e não participaram da votação.

fonte: www.estadao.com.br

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Acorda povão.!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Veja como votou cada senador que integra o Conselho de Ética:

Por 9 votos a 6, o Conselho de Ética do Senado confirmou nesta quarta-feira a tese de um "acordão" ao rejeitar os 11 recursos da oposição contra o arquivamento sumário de denúncias e representações contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).
O PSDB, autor da maioria das denúncias e representações contra Sarney, esperava que os três senadores do PT que integram o conselho votassem em favor da abertura dos processos contra Sarney. No entanto, orientados pelo presidente do PT, Ricardo Berzoini, os petistas decidiram votar pelo arquivamento.

Veja como votou cada senador que integra o Conselho de Ética:
Titulares:
Demóstenes Torres (DEM-GO) - Sim (a favor das denúncias contra Sarney)
Heráclito Fortes (DEM-PI) - ausente
Eliseu Resende (DEM-MG) - Sim
Marisa Serrano (PSDB-MS) - Sim
Sérgio Guerra (PSDB-PE) - Sim
Wellington Salgado (PMDB-MG) - Não (contra as denúncias que envolvem Sarney)
Almeida Lima (PMDB-SE) - Não
Gilvam Borges (PMDB-AP) - Não
João Pedro (PT-AM) - Não
Inácio Arruda (PC do B-CE) - Não
Gim Argelllo (PTB-DF) - Não
João Durval (PDT-BA) - ausente
Romeu Tuma (PTB-SP) - Não (vota como corregedor do Senado, que tem assento no Conselho de Ética)
Paulo Duque (PMDB-RJ) - como presidente do conselho, ele só votaria no caso de empate
Suplentes:
ACM Júnior (DEM-BA) - ausente
Rosalba Ciarlini (DEM-RN) - Sim
Delcídio Amaral (PT-MS) - Não
Ideli Salvatti (PT-SC) - Não
Jefferson Praia (PDT-AM) - Sim


TRISTE.

Rota do litoral paulista deve ganhar ao menos 10 pedágios

O governo de São Paulo tem estudos, já em fase final, que preveem a instalação de pelo menos dez praças de pedágio nas rodovias de acesso às praias paulistas, incluindo a Rio-Santos (SP-55), entre a região de Bertioga e Ubatuba, extremo do litoral norte do Estado.

Dois pontos, nos km 13 e 57 da rodovia dos Tamoios, do Vale do Paraíba a Caraguatatuba, já foram definidos. Os demais ainda estão sob a análise do comitê gestor das PPPs (Parcerias Público Privadas) do governo José Serra (PSDB).
Zanone Fraissat/Folha Imagem
Rio-Santos pode receber até seis praças de pedágio, sendo quatro no litoral norte de SP
A Rio-Santos, principal estrada no contorno das praias paulistas, poderá receber até seis praças de pedágio, sendo quatro delas no litoral norte --região que compreende São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba.
Os estudos da gestão tucana também estabelecem a criação de pontos de cobrança na Mogi-Dutra, na Mogi-Bertioga, já na descida da serra, e na Oswaldo Cruz (SP-125), uma estrada sinuosa que leva a Ubatuba.
O plano do governo Serra é lançar ainda neste semestre a concessão à iniciativa privada de novos lotes de rodovias. Mas a tendência é que a cobrança de pedágio seja iniciada apenas depois das eleições estaduais e presidenciais de 2010. Antes, só haveria a realização de melhorias e de obras nas estradas.
Na Rio-Santos, altura de São Sebastião, há praças em estudo na praia Preta, nas proximidades de Juqueí, e na saída sul da cidade. Outra cabine pode ser instalada em Caraguatatuba, nas imediações do posto da Polícia Rodoviária Estadual.
A última ficaria no trecho federal da rodovia, entre Ubatuba e Paraty, a 2 km da divisa SP-RJ. Mas isso depende da transferência da estrada ao Estado.
Mobilização
A Folha apurou que a intenção do Estado é privatizar a operação dessas rodovias em dois lotes. Uma das áreas da licitação deve ter somente a Rio-Santos. Já a outra deve reunir as demais rodovias de acesso ao litoral e a Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), entre Taubaté e Campos do Jordão.
A construção de pedágios planejada já mobiliza entidades e políticos das regiões afetadas. Amanhã, o secretário dos Transportes, Mauro Arce, e o deputado governista Luís Carlos Gondim (PPS) vão se reunir com moradores de Mogi das Cruzes para debater a proposta. "Sou contra pedágio em estrada com pista simples. E também é preciso detalhar as obras que serão feitas na Mogi-Bertioga", afirma Gondim.
O assunto está na pauta da reunião do dia 26 do colegiado dos 39 vereadores da frente parlamentar do litoral norte. "É um temor. Com tanto pedágio, será que algum turista vai querer vir para cá?", questiona o presidente da frente, Valdir Veríssimo (PPS), de Ilhabela.
Moradores do litoral paulista temem ser afetados pela cobrança em deslocamentos pequenos entre praias da região.


Luiz Celio Bottura, ex-presidente da Dersa (empresa do Estado), considera que a concessão das rodovias no litoral norte pode ser positiva ou negativa dependendo da utilidade das obras que ficarem a cargo das concessionárias. "Tudo depende da qualidade do viário e dos acessos. É isso que vai dizer se a cobrança vale a pena ou se é só arrecadatória", afirma.
Para ele, a melhor alternativa para evitar situações injustas e atenuar a resistência de moradores é adotar uma política de fidelização --pela qual os motoristas que passam pelo pedágio diariamente possam pagar uma tarifa menor. O sistema, com controle eletrônico, foi adotado nas marginais da Castello Branco.

Então, além do José Serra vender tudo, ainda vai encarecer os produtos que chegam para o consumidor, só para lembrar quem vai pagar os pedágios quando for na praia somos nós, e quem vai pagar o pedágio das transportadoras que trazem mercadoria do porto, nós também, os fretes subirão, as mercadorias também terão acréscimos.

SERRA, DILMA...CADÊ A OPÇÃO PRA VOTAR??

OU CRISTOVAM BUARQUE, OU ANULO.

PROTESTO GIGANTE.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

FORA SARNEY


Proteste



panfleto2

MANIFESTAÇÕES PROGRAMADAS

bier_mobilizacaoBier

CHEGA DE CORRUPÇÃO!

QUALQUER SEMELHANÇA COM OS CARA-PINTADAS NÃO É MERA COINCIDÊNCIA!

panfleto

VÁ DE PRETO, LEVE FAIXAS, CARTAZES

E BANDEIRAS DO BRASIL!

São Paulo Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: MASP

Porto Alegre Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Arco da Redenção

Rio de Janeiro Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Em frente ao Posto 6 (Orla – Copacabana)

Florianópolis Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Trapiche da Beira Mar Norte

Natal Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Praça Vermelha

Belo Horizonte Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Praça Sete

Salvador Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Av Garibaldi

Brasília Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Congresso Nacional

Goiânia Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Praça Universitária

Maringá Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Av. Colombo em frente a Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Londrina Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Em frente ao Banco do Brasil do calçadão

Curitiba Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Centro Cívico (shopping MUELLER)

Vitoria Data:15/08 (Sábado), 14 H Local: em frente ao Shopping Vitoria

Recife Data: 15/08 (Sábado), 14H Local: Av. Conde da Boa Vista, na frente do shopping. Participação da Nova Central Sindical de Trabalhadores de Pernambuco – NCST/PE

São Luís Data: 15/08 (Sábado), 9H Local: praça João Lisboa. * A saída será às 13h. O horário é um pouco diferente por conta da realidade de concentração de pessoas no centro no sábado.

CHEGA DE CORRUPÇÃO!

Ajudem na divulgação na sua cidade, bairro,

escolas, faculdades e as distintas galeras,

turmas e amigos, vizinhos bacanas…

Precisamos que o pessoal das cidades compareça

e ajude a organizar as manifestações.

A única forma de realizar a parada é essa:

divulgar, divulgar e divulgar mais ainda…


www.forasarney.com


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

VIROU VENEZUELA AGORA??

Estado do Maranhão…Feudalismo descarado!!!




Cla Sarney


- Para nascer, Maternidade Marly Sarney;

- Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou Roseana Sarney;

- Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;

- Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior niversidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney;

- Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário, do tal José Sarney;

- Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor);

- Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas ‘maravilhosas’ rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.

Não gostou de nada disso? Quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney.

Seria cômico se não fosse tão triste. E mais: o Maranhão é o estado com o maior índice de mortalidade infantil.


fonte: www.forasarney.com

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Metralhas..

O trio: Lula, Sarney e Collor
Publicidade
Lula, que detestava Collor, que odiava Sarney, que apanhou feito condenado de Lula e Collor. Candidato, Collor foi implacável, até cruel, contra o então presidente Sarney. Na oposição, Sarney aguardou a primeira esquina para tirar a revanche e foi o primeiro líder nacional a apoiar explicitamente o impeachment do já presidente Collor, seu algoz. Mas isso é coisa do passado...
Hoje, Lula e Collor viajam juntos e tramam juntos em palácio para salvar José Sarney no cargo de presidente do Senado. Quem se odiava agora se ama. Inimigos viraram íntimos amigos. Um trio de ouro. Ou de armas.
Nada, evidentemente, é por acaso. Lula precisa de Collor para aniquilar a CPI da Petrobras, já que a bancada do PT, manipulada e fragilizada pelo Planalto, não está dando para o gasto. E Lula precisa também de Sarney para garantir algum controle sobre o Senado e manter o PMDB fiel, a qualquer custo, à candidatura Dilma em 2010.
Sarney agarrou-se a Lula e a Collor por motivos óbvios: de "firmíssimo" (como disse na volta do recesso), ele não tem nada. Fragilíssimo, precisa de Lula como do ar para viver e precisa de Collor para a tropa de choque do plenário contra a oposição (oposição a ele, não apenas ao governo).
E Collor? Ele ressurge vigoroso, com um discurso inflamado, no mesmo estilo "bateu, levou" e aproveitando bem esse trampolim, que é a crise. Crise é o seu ambiente, ele sabe como é. Quanto mais crise, melhor para Collor. É o meio de voltar à luz, ao debate, ao palco nacional. Pelas mãos de Lula e Sarney, quem diria?
Na guerra que o país assiste ao vivo e em cores no plenário do Senado (nos bastidores, nem tudo o que parece é...), temos a tropa de choque de Sarney de um lado, com Collor, Renan Calheiros e Wellington Salgado, aquele neo-político da cabeleira. Do outro, Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, Cristovam Buarque na ofensiva pela renúncia. No meio, pedindo inutilmente bom senso, Sérgio Guerra. E, como alvo direto dos sarneysistas, Arthur Virgílio, com contas a pagar (ou já pagas, como diz) com Agaciel Maia.
A situação está no seguinte pé: o Senado é uma terra de ninguém, uma terra arrasada, onde nada que se plante dá. O Planalto monitorando a situação, com Lula agora agindo mais do que falando. A oposição, como sempre, mais perdida do que barata tonta.
E, enquanto isso, fica uma pergunta no ar: por que raios Lula se esgoela tanto contra a CPI da Petrobras, se quer tirar dela 80% da rentabilidade do pré-sal? Eu, hein! Fica parecendo que a defesa ferrenha não é exatamente da Petrobras. É do seu governo e da candidatura Dilma. Ou seja: dele mesmo, Lula. O presidente se jogou no centro da fogueira.

Fonte:
Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília.E-mail: elianec@uol.com.br